Derley e Marcelinho Paraíba foram os melhores em campo no primeiro tempo (Foto: Aldo Carneiro)
Jogadores do Timbu e Leão se esforçaram, mas não foram capazes de balançar as redes adversárias
Não foi desta vez que o Sport conseguiu quebrar o tabu, que já dura desde 2008, de não ganhar do Náutico nos Aflitos. Neste domingo, alvirrubros e rubro-negros ficaram no 0 a 0 em um jogo bastante truncado. O empate deixa o Leão com 38 pontos, isolado na liderança do Campeonato Pernambucano.
O Alvirrubro foi a 35 pontos e ocupa a quarta colocação. O G-4 ainda tem Salgueiro (vice-líder) e Santa Cruz (terceiro colocado). O Clássico dos Clássicos teve um público de 17.559 torcedores - menos que os 21 mil pagantes de Santa Cruz x Araripina no Arruda no último sábado.
De padrão reserva (todo em branco) e jogando diante de sua torcida, o Náutico apostou em uma formação com o meio-campo reforçado como forma de tentar segurar o Sport, que usou Willians e Jael no ataque. As duas equipes mostraram bastante disposição no primeiro tempo, mas a boa vontade dos jogadores não resultou em gols.
As primeiras chances de gol foram do Náutico, que chegou com perigo sobretudo em bolas paradas. Porém, o cobrador oficial de faltas do Timbu, Souza, deixou o jogo logo no início da primeira etapa. Ele se machucou e precisou dar lugar a Tozo aos seis minutos. Sem Souza, coube ao Alvirrubro recorrer ao lateral-esquerdo Jefferson ser o home das cobranças.
(Foto: Aldo Carneiro)
Ligeiramente melhor no início da etapa inicial, o Náutico começou a dar espaços para o Sport. Aos 25 minutos, o Leão teve a melhor chance de gol do jogo. Phillip e Tozo bateram cabeça tentando livrar um cruzamento de Moacir e a bola sobrou para Renê. O jogador rubro-negro avançou até a área alvirrubra e ficou na dúvida se chutava a gol ou cruzava para Marcelinho Paraíba. Quando resolveu dar o passe, Elicarlos apareceu para impedir que o camisa 10 do Sport marcasse seu 11º gol no Pernambucano.
Marcelinho Paraíba voltou a aparecer bem aos 30 minutos quando chutou de fora da área e obrigou Gideão a se esticar para defender a bola. Aos 38 minutos, Marcelinho novamente levou perigo. Ele cobrou escanteio e quase marca um gol olímpico. O zagueiro Bruno Aguiar ainda teve a chance de empurrar a bola para as redes de cabeça, mas chegou atrasado à jogada.
Nos minutos finais, a partida caiu de rendimento e os melhores lances foram do Sport. O Náutico não conseguia sair do seu campo de defesa e o Leão aproveitou. Aos 42 minutos, Renê cruzou e Willians quase marca de cabeça. Já nos acréscimos foi a vez de Diogo arriscar de fora da área, mas a bola passou por cima do goleiro Gideão e foi para fora.
Lá e cá sem sucesso
(Foto: Aldo Carneiro)
Repetindo o que havia ocorrido nos primeiros 45 minutos, o jogo ficou bastante truncado, com poucas oportunidades de gol. Aos nove minutos, o Sport conseguiu chegar com Marcelinho Paraíba, o mais lúcido em campo pelo Leão, mas o meia-atacante se enrolou dentro da área alvurrubra.
Aos 20 minutos, o Náutico voltou a reagir em campo. Jefferson avançou pela lateral-esquerda, driblou Rivaldo e chutou alto. Ligado na jogada, Magrão livrou o que seria um belo gol e mandou a bola para escanteio. A resposta do Leão veio aos 27 minutos quando Rithely, que havia entrado no lugar de Thiaguinho, foi derrubado muito perto da área. Na cobrança, Marcelinho Paraíba desperdiçou a chance.
Incoformado com o rendimento do seu ataque, o técnico Mazola Júnior sacou Willians e colocou Marquinhos no Sport. Mas foi o Náutico que voltou a chegar perto do gol novamente. Aos 29 minutos, Rodrigo Tiuí avançou sozinho e, dentro da área, desperdiçou uma chance clara acertando a rede pelo lado de fora. O Timbu voltou a chegar aos 32 minutos com Siloé que, também dentro da área, fuzilou a zaga rubro-negra.
Aos 33 minutos, o técnico Mazola Júnior fez a última substituição a que tinha direito, tirando Jael e colocando Jheimy. A mudança não surtiu efeito e o Sport continuou chegando ao ataque, mas sem oferecer maiores perigos. Como o Náutico também não fez valer seu poder ofensivo, o Clássico dos Clássicos terminou no zero.
Por Franco Benites Recife - GLOBOESPORTE
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