Até o fim do mês, Sport terá quatro jogos e três deles serão na Ilha do Retiro. É a grande chance para se afastar da zona de rebaixamento e se aproximar do G-4
Os últimos 15 dias de agosto serão decisivos para o futuro do Sport na Série B. Serão quatro partidas até o fim do mês, sendo três delas na Ilha do Retiro (vantagem que, por sinal, o Leão não conseguiu aproveitar ainda neste Brasileiro). Qualquer plano de reação na competição passa diretamente por essa sequência de jogos. Depois das duas derrotas para Coritiba e Duque de Caxias, e das consequentes mudanças dentro e fora de campo, o Leão entrou numa fase de estabilização. Fez 5 pontos em três jogos. Empatou com Náutico e Bragantino no campo dos adversários e venceu o Figueirense em casa. Seria até um bom desempenho não fosse a situação complicada no campeonato.
Em boa fase, Daniel Paulista poderá jogar quase como um terceiro zagueiro, abrindo uma vaga no meio para a estreia de Fabrício
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Depois da estabilização, o Sport agora busca mudar de lugar na classiciação. Primeiro se distanciando da zona de rebaixamento - hoje a diferença é de meros dois pontos - e, consequentamente, se aproximando do G-4 (são 11 pontos de distância). E é um consenso na Ilha de que o momento para "voltar pra briga" é agora. Não só por fazer três jogos em casa -equilibrando a proporção com os jogos for a - , mas por apostar numa retomada da confiança dos jogadores e da torcida e em uma evolução técnica e tática. Na prática, o objetivo é sair desses 4 jogos tendo reduzido pela metade a diferença para o G-4.
Porém, entre o planejamento e a realidade está o desempenho do time em casa - até agora pífio. Dos 14 jogos, 6 foram na Ilha: duas vitórias (Paraná e Figueirense), duas derrotas (Icasa e Duque de Caxias) e dois empates (Guaratinguetá e Ponte Preta). Apenas 50% dos pontos rubro-negros foram ganhos em seu estádio, contrariando a própria tradição do clube. Em nenhum momento, o time conseguiu vencer dois jogos seguidos diante da torcida.
Preparação - Amanhã haverá uma nova chance, às 21h, contra o São Caetano, vice-líder da Série B com 27 pontos. O jogo marcará a estreia do meia-atacante Marcelinho Paraíba diante da torcida. Contra o Bragantino, ele jogou mais de 70 minutos e teve uma atuação regular. Chamou a responsabilidade e tentou trabalhar algumas jogadas, mas havia uma visível falta de entrosamento.
Para armar a equipe, o técnico Geninho não poderá contar com o zagueiro César, que levou o terceiro cartão amarelo, e pode mais uma vez não ter Dutra, que sentiu um estiramento na panturrilha momentos antes da partida de sábado. Ontem, ele também não participou do trabalho em uma academia para permanecer em tratamento no departamento médico do clube. Hoje à tarde será reavaliado. Caso não jogue, Matheus deve ser mantido na posição.
Nos outros setores do time existem pontos de indefinição. Na defesa, o mais provável é que Marcel substituar César, mantendo o 3-5-2. Mas há uma possibilidade de Geninho promover a estreia de Fabrício no meio-campo, recuando Daniel Paulista para atuar quase como um 3º zagueiro. Uma terceira variação seria com a entrada de Zé Antônio como volante, mais uma vez posicionando Daniel mais próximo da defesa.
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