Paralelamente, Leomar iniciou um trabalho no futebol com a empresa de transporte de cimento Rodolatina. “Eles têm um projeto social com futebol, e eu estava trabalhando como treinador do juvenil. Mas acharam melhor agora eu ficar como representante da equipe viajando pelo Brasil, já que tenho muitos contatos”, conta.
Essas amizades que o ex-jogador fala são originárias da época em que atuou sobretudo nos gramados pernambucanos. Aqui, Leomar somou uma marca expressiva para qualquer atleta. “Fui quatro vezes campeão pernambucano e uma vez da Copa Nordeste”, diz.
Os títulos foram fundamentais para estreitar a relação de respeito entre a torcida e o jogador. “Foi bom demais jogar no Sport. No Atlético, nunca ganhei um título. No Sport, fui muito vencedor, a torcida me respeitava demais. Só tenho alegrias daquela época, talvez a exceção seja o Estadual de 2001, quando não conseguimos ser hexacampeões. Mas ali o time não andou porque fez muitas contratações e não se acertou”, comenta.
Entre tantos fatos marcantes, a campanha de 2000 no Brasileiro é inesquecível para Leomar. “Com certeza, éramos para ter chegado às finais, principalmente se o Nildo não tivesse se machucado. Jogamos muito bem o jogo contra o Grêmio (no qual o Sport foi eliminado, na Ilha). Acertei uma bola no travessão. Mas futebol é assim mesmo”, relembra.
Essa campanha marcante do Sport - foi o segundo melhor na fase de classificação - rendeu frutos a Leomar. Na época, o treinador do Sport, Emerson Leão, assumiu a Seleção Brasileira e lembrou do comandado durante as convocações. “Não esperava ser convocado, até por conta da minha idade. Participei de cinco jogos da Copa das Confederações, no Japão, e um das Eliminatórias. Apesar de rápido, valeu muito jogar pela Seleção”, confessa.
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