Mesmo eliminado, Nelsinho provoca Palmeiras: "Foi um massacre"

O Sport foi superior nos 90 minutos, fez o placar de 1 a 0, mas amargou nos pênaltis a eliminação da Libertadores contra o Palmeiras. Ainda assim, o técnico Nelsinho Baptista considerou o time pernambucano amplamente superior ao Verdão.

"Foi um massacre, não demos tanto sufoco nem nos times pernambucanos", analisou o treinador, que já mandou um recado aos críticos. "Quero ver lembrarem de nó tático, só falam isso quando perco", emendou.

Segundo Nelsinho Baptista, o Sport fecha a participação na Libertadores com saldo positivo. Na primeira fase, conseguiu a classificação com antecipação no grupo 1, considerado o mais difícil da edição 2009.

"Quero agradecer aos atletas pela determinação, eles correram mesmo com o desgaste", disse o técnico, que também lembrou da participação da torcida. "Os torcedores foram muito importantes", emendou.

Após a eliminação, o Sport foca o futuro. A intenção é retornar à disputa da Libertadores em 2010. Para isso, necessita conquistar uma das quatro vagas disponíveis no Campeonato Brasileiro.

"Vamos levar como motivação o que fizemos aqui. Temos que buscar de novo, a Libertadores é muito bom. Temos que lutar por isso", encerrou Nelsinho Baptista.

Marcos admite noite perfeita: "Fiz uma partida excelente"

O goleiro Marcos provou mais uma vez que merece todo o tipo de reverência dos palmeirenses. Nesta terça-feira, uma atuação perfeita contra o Sport: foi decisivo tanto nos 90 minutos como na decisão nos pênaltis.

No tempo normal, na derrota alviverde por 1 a 0, o camisa 12 fez quatro milagres, evitando uma eliminação precoce. Nos pênaltis, "São" Marcos definiu a fatura ao defender três cobranças.

"Eu sabia na concentração que iríamos tomar um sufoco muito grande. Fiz uma partida excelente, graças a Deus, mas, mesmo assim, tomamos um grande sufoco. Não podíamos atacar, porque eles nos sufocaram durante o jogo todo, mas graças a Deus, passamos de fase", comemorou o pentacampeão.

No caminho entre a concentração e a Ilha do Retiro. Marcos foi na contramão de todo o elenco alviverde, deixou o batuque de lado e manteve a concentração. Ele já previa uma "guerra". "Estava concentrado e quieto para ver o que poderia acontecer no jogo, o que eles poderiam fazer. Antes do jogo é muito pior, deu um grande frio na barriga", admitiu.

No momento da consagração, Marcos lembra o reencontro com o número 12, o mesmo da época do título da Libertadores de 1999. "Essa camisa tem me dado sorte, até para fugir das lesões. Vou carregar esse número comigo até o final da minha carreira", prometeu.