No primeiro estadual disputado, em 1916 – a competição começara no ano anterior – o time vermelho e preto mostrava seu destino: faturou a competição com um 4x1 sobre o Santa Cruz. O time: Cavalcanti; Briant e Paulino; Town, Robson e Smerthurst; Asdrúbal, Mota, Anagam, Vasconcelos e Smith. A dose seria repetida no ano seguinte, novamente sobre os corais: 3x1.
Passado o bicampeonato, a diretoria do clube acertou uma série de partidas no Pará. Mal sabiam eles que depois desta viagem o clube nunca mais seria o mesmo. O últimos jogos pôs em disputa o Troféu Leão do Norte e seria disputado entre os pernambucanos e um combinado Remo/Paysandu. O Sport venceu por 3x2 e depois de muita confusão saiu de campo com o troféu.
Porém, os paranaenses não se deram por vencidos e foram atrás da relíquia. Já no navio, um torcedor com um cano de ferro atingiu a taça, justamente na cauda do leão, para sempre perdida. A epopeia paranaense fez com que um novo brasão fosse encomendado. O antigo, nas cores vermelha e amarela foi aposentado para que o leão assumisse o posto de símbolo do clube. Além disso, as cores oficiais, vermelha e preta, também foram utilizadas.
Com o leão no peito, o time seguiu uma rota ascendente de conquistas dentro e fora de campo, destacando-se aí a compra do terreno da Ilha do Retiro em 1935 e a inauguração do estádio dois anos (no dia 4 de julho) depois numa partida memorável: os rubro-negros venceram o Santa por 6x5, tendo o gol da vitória sido marcado por Haroldo Praça, pai do atual presidene executivo, Sílvio Guimarães.
Nenhum comentário:
Postar um comentário