A tristeza é inevitável. Dói porque a alma rubro-negra ficou desacostumada a despedidas. Como aconteceu ontem à noite na Ilha do Retiro. Após vencer no tempo regulamentar por 1 x 0, gol marcado aos 36 minutos do segundo tempo por Wilson, o Sport saiu da Libertadores 2009 ao perder na disputa de pênaltis por 3 x 1. Engana-se quem pensa que o resultado é o fim do sonho leonino de conquistar a América. A trajetória recente do clube encurtou as distâncias do continente. Transformou em objetivo o que antes era utopia. Hoje, o Sport está fora da Libertadores. Hoje.
O desempenho rubro-negro na temporada credencia o time a brigar, na Série A, pela classificação na competição do próximo ano. O técnico Nelsinho Batista e o elenco já afirmavam isso antes mesmo da partida de ontem. O momento do clube permite pensar assim. Basta não converter a desclassificação em "tragédia" e comprometer o planejamento iniciado em 2006, capaz de atravessar rachas políticos sem abalos. O Sport é um clube organizado atualmente, motivo deorgulho dos torcedores. Isso não pode mudar.
Como nada mais pode modificar o resultado de ontem. Vitória e derrota, no final, que sequer devem ser remoídas ou lamentadas em excesso. Contra o Palmeiras, o Sport mostrou que é feito de guerreiros. Todos batalharam pela classificação desde o primeiro minuto de jogo, quando Luciano Henrique emendou um rebote de fora da área por cima do gol de Marcos, até o último, quando Ciro acertou a trave. Infelizmente, o futebol mostrou que é feito de surpresas. Também de heróis.
Se existe um fator determinante para a desclassificação leonina, ele está ligado ao número 12. Ontem à noite, Marcos reencarnou o espírito de santo que o consagrou no mundo. Realizou defesas inacreditáveis. Não o fizesse em alguns lances, seriam classificadas como impossíveis. Quando passou em branco, mostrou a "sorte" do bom goleiro. Aos 41 minutos do primeiro tempo, Paulo Baier dominou livre de marcação na área. Chutou com categoria no contrapé do goleiro. Por muito pouco, para fora.
Mesmo com o São Marcos no gol, o Sport não desistiu nem se desequilibrou. Teve paciência, exatamente como pediu o técnico Nelsinho Batista nos preparativos. Conseguiu superar o goleiro palmeirense no final, num lance individual de Luciano Henrique, complementado por Wilson. Seria o gol do título. Mas era suficiente apenas para levar para os pênaltis e Marcos estava numa noite inspirada. Defendeu três das quatro cobranças do Leão. Pararam em suas mãos os chutes de Luciano Henrique, Fumagalli e Dutra. Parou nas mãos de Marcos o sonho de conquistar a América. Por enquanto.
Fonte: FALTOU O GOL
Um comentário:
Eu lhe convido para participar do Meu blog Esportivo com Noticias atualizadas todos os dias, E DEIXE SUAS comentarios em baixo de cada postagens e meu blog e http://andersonoradialista.blogspot.com não precisa do www. beleza.
Postar um comentário