Porém, apesar do discurso confiante dos rubro-negros faltou alguém, um jogador, talvez, ou até mesmo um diretor que desse uma declaração bombástica e que refletisse toda este sentimento de certeza na classificação às quartas-de-finais da Libertadores. Como fez Carlinhos Bala, no fim da primeira partida final da Copa do Brasil contra o Corinthians, no Pacaembu, depois do gol de Enilton. "Esse foi o gol do título".
Essa frase de Bala foi emblemática. Rodou como um tsunami do Norte a Sul do Brasil e passou a refletir toda a confiança dos leoninos no título da Copa do Brasil. E ele veio mesmo. Não que a situação agora seja diferente. Ela é idêntica àquele confronto da volta com o Timão, onde o Sport precisava fazer 2 x 0 para ser campeão.
O discurso dos jogadores e da comissão técnica rubro-negra é normal, mas falta entusiasmo. Entusiasmo que reflete-se na história do time em momentos difíceis. É claro que o retrospecto contra o Palmeiras nesta Libertadores não é nada agradável. Nos três confrontos o Sport conseguiu apenas um empate e amargou duas derrotas. É fato que foi o Leão quem ressuscitou o Porco na Libertadores. Mas, também, é fato que o Sport já reverteu situação muito mais complicada.
Quem não lembra do confronto com o Internacional-RS pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil do ano passado. Na primeira partida, no Beira Rio, o Leão perdeu por 1 x 0. Mesmo placar de terça-feira passada. Na partida de volta, na Ilha, as duas equipes foram para o intervalo com o placar igual em 1 x 1. Os leoninos precisavam fazer dois gols e não tomar nenhum para se classificarem. Uma tarefa dificílima pelo bom futebol do adversário. Mas o Inter não segurou. Roger, aos 16, e Durval, aos 33, deram a classificação histórica.
Então, sendo assim, aquela cabeçada de Diego Souza na trave esquerda de Magrão, na última terça "foi a bola da classificação do Sport".
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