Novo treinador da Macaca assiste ao time evitar derrota no fim
Anunciado como novo treinador da Ponte Preta, Givanildo de Oliveira preferiu não comandar o time nesta terça-feira e das cabines só assistiu ao empate por 2 a 2 contra o Vila Nova. O time goiano vencia a partida (com gols de David e Éberson) até os 39 minutos da etapa final, quando William marcou o seu segundo no jogo e deixou tudo igual.
Com o empate, o time goiano, que estava ganhando quatro posições com a vitória, permanece em 15º, com 39 pontos, agora seis pontos à frente do Z-4. A Ponte, por sua vez, fica em sétimo, com 46, nove pontos a menos do que o quarto colocado, o Bahia.
Na próxima rodada, o Colorado recebe o América-RN às 19h30m do dia dois. Na mesma data, mas às 21h50m, a Ponte encara o Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
O jogo
Depois de três jogos sem vencer, os jogadores da Ponte iniciaram o jogo tentando mostrar serviço ao novo treinador. Comandado por Flamarion Nunes, técnico das categorias de base, abriu o placar logo aos cinco minutos. Ivo cruzou da esquerda, William se antecipou a Jorge Henrique e cabeceou para baixo, acertando o canto esquerdo.
O time de Campinas manteve o domínio até o segundo terço do primeiro tempo, mas até lá só criou mais uma boa chance, com Léo Oliveira. No bico esquerdo da pequena área, o zagueiro chutou para fora após cobrança de falta de Ivo, aos 31.
A partir daí, o Vila equilibrou o jogo e incomodou Gilson com uma bela finalização de fora da área de Éberson. O goleiro da Macaca saltou bonito e espalmou bola que entraria no ângulo esquerdo, com 39 de jogo.
Entretanto, Gilson não conseguiu evitar o empate restando dois minutos para o intervalo. Da meia esquerda, David bateu falta para a área, ninguém conseguiu desviar, e a bola entrou direto, no canto esquerdo.
Polêmica no segundo tempo
Já irritada com o gol que sofreu no fim da etapa inicial, a torcida da Ponte perdeu de vez a paciência com os sucessivos erros na saída de bola da defesa. Os protestos deixaram o time da Macaca mais nervoso ainda, e o Vila aproveitou para pressionar.
Com nove minutos, Roni lançou Bruno Lopes em condição difícil de ser analisada até com a ajuda da TV. Aparentemente na mesma linha, o lance foi anulado pelo assistente. O atacante goiano chegou a marcar o gol, mas não valeu.
Nem houve muito tempo para lamentações. Aos 21, Roni pegou mal na bola ao tentar um chute da meia direita e acabou fazendo um lançamento para o outro lado, já na área, para Éberson. O meia dominou e chutou por baixo de Gilson para virar o placar.
Quando os protestos já chegavam ao seu auge, quando as jogadas já não saíam mais naturalmente, quando já tinha jogador no banco chorando, a Ponte encontrou forças para empatar. Aos 39, Reis tocou para William na área, e o atacante puxou para o pé direito para chutar forte, no canto direito. Um resultado que vai dar a Givanildo de Oliveira um pouco mais de tranquilidade para trabalhar.
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