O zagueiro rubro-negro é o sétimo jogador a sofrer esse tipo de lesão desde 2006. Antes dele, passaram pelo mesmo drama o atacante Jadilson (2006/2007), o zagueiro Gabriel (2008), o volante Daniel Paulista e os meias Hugo e Adriano Pimenta (todos no ano passado), e o atacante Wilson, no Campeonato Pernambucano deste ano.
O caso de Jadilson, talvez, tenha sido o mais grave, pois rompeu o ligamento do joelho direito e depois do esquerdo. Ele operou duas vezes o direito. O mesmo ocorreu com o esquerdo. O jogador terminou o contrato com o clube e só voltou ao futebol na atual temporada, quando marcou 11 gols pelo Vitória. Em seguida, chegou a ir para o Santa Cruz, na Série D, mas não aproveitou a nova oportunidade.
No caso de Gabriel, a lesão foi durante um treino, no campo auxiliar, na Ilha do Retiro. O jogador ficou oito meses em recuperação. Mesmo sem contrato, permaneceu fazendo o tratamento no clube. Após se recuperar, o Sport o devolveu ao Hapoel Tel-Aviv, de Israel, e, atualmente, defende o América Mineiro.
Na Taça Libertadores do ano passado, Daniel Paulista, no jogo das oitavas de final contra o Palmeiras, na Ilha, dia 12 de maio, pisou em falso e rompeu o ligamento do joelho direito. O meia Hugo, emprestado pelo Atlético Mineiro, foi outra vítima. Ele se machucou no joelho esquerdo contra o Santos, em 4 de julho, pela Série A, na Vila Belmiro.
A sina continuou com Adriano Pimenta. No dia 18 de novembro, diante do Fluminense, o meia se lesionou com apenas dez minutos de jogo. No momento, ele está emprestado ao Grêmio Prudente.
O atacante Wilson foi outra vítima. Ele começou o Campeonato Pernambucano em grande estilo. No entanto, no dia 3 de fevereiro, contra o Santa Cruz, deixou o campo do Arruda depois de sentir o joelho direito. Ficou alguns dias em tratamento. Voltou no dia 20 diante do Náutico, chegou até a marcar o gol do Sport no empate por 1x1. Mas terminou agravando a lesão e sofreu a ruptura do ligamento cruzado, também do joelho direito.
Todos se recuperaram muito bem, com muita força de vontade. Seguindo o exemplo dos companheiros, César, que considerou o lance uma fatalidade, esqueceu as lamentações e só pensa na reabilitação. “Será um período de dedicação, de confiança e de vontade. Acho que foi uma fatalidade. Só não posso desanimar. Tenho o apoio da família e dos meus companheiros.”
Do Jornal do Commercio
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