O Leão pernambucano vencia por 1 a 0 na Ilha do Retiro quando o atacante da Abelha recebeu lançamento pela esquerda do ataque e, mesmo sem ângulo, conseguiu finalizar. Magrão defendeu, a bola tocou na trave e subiu girando. Parecia que ela ficaria tranquila para o domínio de Durval, que chegava na jogada, mas ao tocar no gramado, a bola pegou efeito e rumou para o fundo das redes.
"Foi um gol estranho. Foi a primeira vez que tomei um gol assim, e espero que nunca mais aconteça. Eu mesmo nao entendi o gol, até comentei com os companheiros", disse o goleiro Magrão, entre risos. Com Pedrão, não foi diferente: "No gol o zagueiro vacilou ali. Eu nem vi como que foi, só depois que percebi"
"Eu chutei, o goleiro defendeu e a bola pegou na trave, só depois entrou. Mas a vida de atacante é assim mesmo: tem hora que perde o gol mais fácil, tem hora que entra o mais difícil", continuou o jogador, que garantiu o igualdade na primeira rodada do Brasileirão. Até o técnico Nelsinho se impressionou com a jogada em questão.
"Não foi o resultado que esperávamos, mas o grupo foi atrás do gol e buscou as jogadas. Sofremos um gol esquisito, mas faz parte do futebol. Queríamos ter colocado aquela bola para fora, confiamos (em seu trajeto após acertar a trave) e tomamos o gol", lamentou o treinador.
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