Magrão, Saulo, Matheus e Flávio estão de parabéns pelo Dia do Goleiro.
Manga quando era Preparador de Goleiros do Barcelona do Equador
O goleiro Ailton Corrêa de Arruda, o Manga, nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 26 de Abril de 1937. Em 1955 Aílton recebeu a alcunha de Manga. “Ganhei o apelido por causa do goleiro do Santos, que era o papão da época e se chamava Manga. Não foi por gostar da fruta. Tenho horror a manga”, explicou em entrevista da época, talvez constrangido. Mais para frente, a versão mudou, com a inclusão de um primo na história. “Ele me disse que, por causa da minha varíola, minha cara ficou com crateras do tamanho de mangas. Pegou o apelido”, afirmou, duas décadas depois.
Na época goleiro do Botafogo de Garrincha e Didi
Em 1959, Manga deixou o Sport Recife para consagração no Botafogo. No total, foram quatro títulos estaduais e três do Torneio Rio-São Paulo em nove anos defendendo o clube da Estrela Solitária. Todos com os dedos tortos, resultado de fraturas mal-recuperadas que recusaram uma cirurgia corretora paga pelo próprio Carlito Rocha, lendário presidente do Botafogo na época.
As boas atuações de Manga no Rio de Janeiro valeram a ele a convocação para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Apesar de ser originalmente reserva, ele acabou assumindo a vaga de Gilmar na partida contra Portugal. A derrota por 3 a 1 para o time de Oto Glória serviu não apenas para selar a eliminação do Brasil no Mundial como para encerrar o ciclo de Manga na seleção, da qual foi banido após ser pego acompanhado na concentração. Não foi, nem de longe, o melhor momento da carreira do goleiro.
Na conquista do Campeonato Carioca de 1967, contra o Bangu, Manga foi um dos responsáveis pelo placar de 2 a 1 que evitou o bicampeonato dos alvirrubros. Ainda assim, não foi perdoado pelo grande botafoguense João Saldanha, que o acusou de ter facilitado no lance do segundo gol do Bangu, anulado pelo árbitro Antônio Viug.
Manga goleiro do Internacional de Falcão e cia...
No primeiro encontro entre os dois após a partida, João mostrou o porquê do apelido de “João sem medo”: deu um tiro para o chão, do qual Manga escapou em desabalada carreira, saltando um muro e deixando o Botafogo em 1968, depois de 445 partidas. Em 1982, aos 45 anos, Manga encerrou a vitoriosa carreira defendendo o gol do Barcelona de Guayaquil.
Ele mora em Miami, nos Estados Unidos, onde ensina futebol à colônia hispânica local.
A trajetória do goleiro Manga:1955-1959 – Sport(PE) 1959-1968 – Botafogo(RJ) 1968-1974 – Nacional(Uruguai) 1974-1977 – Internacional(RS) 1977 – Operário(MS)0000- 1978 – Coritiba(PR) 1979 – Grêmio(RS) 1980-1982 – Barcelona(Equador)
Blog Vou de Kombi
Nenhum comentário:
Postar um comentário