O goleiro Magrão continua fazendo história no Sport. No Clássico dos
Clássicos, domingo, na Ilha do Retiro, ele vai completar 30 jogos contra o
Náutico. O ídolo da torcida rubro-negra chegou para o Leão em 2005. Indicado
pelo técnico Zé Teodoro, atualmente comandante do Santa Cruz e campeão
pernambucano de 2011, passou por muitas dificuldades até se firmar no clube.
Foi cobrado, vaiado e, agora, é aplaudido pelo torcedor. Afinal, no geral são
377 partidas com a camisa rubro-negra.
No domingo passado, nos Aflitos, o time venceu o primeiro confronto da
semifinal por 2x1. Em dois lances Magrão foi fundamental, quando fez duas
grandes defesas. Com a vitória, o time ampliou a vantagem sobre o rival. Para
chegar à decisão do título, o Sport pode empatar ou até perder por uma
diferença de um gol. Em caso de classificação, o goleiro rubro-negro vai
encarar a sua sétima final, tendo conquistado um pentacampeonato de 2006/2010,
e um vice na temporada passada. Além disso, foi campeão da Copa do Brasil, em
2008.
Nos 29 jogos completados domingo passado, diante do alvirrubro, Magrão tem
um saldo bastante positivo. Foram 12 vitórias, dez empates e sete derrotas
(veja quadro ao lado). Mas Alessandro Beti Rosa, 35 anos, que no dia 15 de maio
vai receber o título de cidadão do Recife, não sai da postura de cautela,
respeito ao adversário, não apenas ao Náutico, mas também aos demais clubes.
“A vantagem existe, mas não estamos na final. Vamos para mais um clássico
diante do Náutico, um time de muita qualidade. Sei muito bem disso. Todos os
jogos em que atuei foram difíceis e bem disputados”, comentou Magrão, com a
experiência nos confrontos diante dos alvirrubros.
O goleiro rubro-negro ainda afirma que não há uma fórmula mágica para chegar
a uma decisão. “Não tem segredo. É preciso o máximo de atenção, pois é verdade
que um clássico pode ser definido nos menores detalhes.”
VOLTA AOS TREINOS
Ontem os jogadores tiveram o dia de folga. Os treinos serão reiniciados, hoje à
tarde, na Ilha. O técnico Mazola Júnior vai contar com todo o grupo para a
segunda partida. Mesmo assim, o time pode sofrer mudanças. Mas como ocorreu na
semana passada, o treinador não deve divulgar a escalação.
ARBITRAGEM
O presidente Gustavo Dubeux voltou a defender a vinda de árbitros de fora do
Estado. Mesmo evitando críticas duras ao trabalho de Ricardo Tavares,
anteontem, ele disse que o juiz foi fraco na parte disciplinar. “Sempre
defendemos a arbitragem de fora para os jogos decisivos. Os árbitros daqui
sofrem muita pressão. Ricardo foi bem tecnicamente, mas no aspecto disciplinar
se perdeu.”
Blog do Torcedor - JC Esportes
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